A lenda da Atlântida, que se manteve sempre viva na imaginação popular, falou também de muito perto a numerosos autores, tendo gerado uma literatura específica, na qual se formularam hipóteses para relacionar sua civilização ao povoamento original da América.
A Atlântida de Platão
A lenda aparece pela primeira vez nos diálogos Timeu e Crítias, do filósofo grego Platão. Numa viagem ao Egito, o legislador ateniense Sólon teria ouvido de sacerdotes de Sais a tradição sobre a Atlântida. A Atlântida de Platão se ria uma ilha vastíssima, perto das colunas de Hércules, e fora habitada pelos atlantes, descendentes de Atlas, filho de Poseidon.
Finalmente, a degeneração de seus costumes provocara a ira dos deuses, e um maremoto tragara a Atlântida em um dia e uma noite. O Ocidente cristão, na Idade Média, recebeu versões sobre a Atlântida transmitidas pelos geógrafos árabes.
O mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página.
Santo Agostinho
Origem Atlântida
Depois das viagens de Colombo, comprovar-se que ele não havia descoberto as Índias, mas sim um novo continente, surgiram diferentes hipóteses para explicar a origem de seus habitantes, impropriamente chamados índios. Vários autores europeus afirmaram que eles tinham vindo da Atlântida, antes de submersa.
Embora com pouca aceitação nos meios científicos, continuam a aparecer teorias sobre a origem Atlântida do homem americano. Os geólogos, em geral, rejeitam a existência da Atlântida como continente, na época do aparecimento do homem na Terra.
A Atlântida, apesar disso, permanece como tema de doutrinas esotéricas descrevendo em minúcias a história de seus supostos habitantes.
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Deus Vult!
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