Você se recorda do biofísico chinês He Jiankui, que chocou o mundo ao criar as primeiras crianças com genomas editados? Ele defendeu a necessidade de restrições éticas e morais na pesquisa, mas recusou-se a falar sobre seu trabalho anterior que resultou em sua prisão por três anos. Irônico, não?
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O escândalo CRISPR-bebê: seguindo para a edição de genes humanos
Sinto que não estou pronto para falar sobre minha experiência nos últimos 3 anos, tuitou.
Ele também disse que não iria mais à Universidade de Oxford em março para uma série de entrevistas com Kirksey, e disse que não participaria de uma cúpula internacional de edição de genoma no Instituto Francis Crick, onde os pesquisadores discutirão a ética da edição de linhagem germinativa. , também previsto para março. Em 2018, o mundo soube que ele havia usado o CRISPR-Cas9 para editar um gene conhecido como CCR5, que codifica um correceptor do HIV, visando tornar as crianças resistentes ao vírus.
Seus experimentos anteriores de edição de genoma foram amplamente condenados pelos cientistas e não se sabe se foram bem-sucedidos ou se tiveram efeitos colaterais. Desde que foi liberto da prisão, ele montou um laboratório de pesquisa sem fins lucrativos em Pequim, visando desenvolver terapias acessíveis para doenças hereditárias.
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Em vez disso, ela acha que os pesquisadores devem se concentrar em discutir se existe uma justificativa médica para a edição do genoma hereditário. Após o anúncio de He em 2018, a Academia Nacional de Medicina dos EUA, a Academia Nacional de Ciências dos EUA e a Royal Society do Reino Unido concluíram em um relatório de 2020 que a tecnologia de edição de genes não estava pronta para uso em embriões humanos destinados à implantação.
Referencia:
Baylis, F. et ai. O CRISPR Journal 3, 365–367 (2020).
