A postagem de hoje será um tanto diferente, embarca comigo nessa viagem rs, quero que você pense e reflita. Vamos fazer um exercício de imaginação, ok?
O filósofo grego Plutarco (46 – 120) proposto seguinte paradoxo, imagine que você tenha um navio de madeira e você precisa deslocá lo do ponto A ao ponto B, durante a viagem uma das peças se desgasta e você precisou substituir, o navio continua sendo o mesmo? Digamos que entre muitas viagens, você chegou a trocar mais da metade das peças do navio e aí ele continua sendo o mesmo?
Encontrar defeito é fácil, mas fazer melhor pode ser difícil. – Plutarco
Agora vamos além, o navio se desgastou tanto que você já substituiu todas as peças, nenhuma peça que está no navio é a peça original e agora o navio continua sendo o mesmo? Senão quando o que ele deixou de ser o mesmo navio?
Thomas Hobbes (1588 – 1679), foi além, digamos que foi feito um novo navio com todas as antigas peças que foram removidas, agora qual dos dois é o navio de Teseu? O primeiro? O segundo? Nenhum dos dois? Ou dois são o navio de Teseu?
Agora imagine você, ao longo dos anos todas as suas células foram substituídas, você ainda você?
A ociosidade é a mãe da filosofia. – Thomas Hobbes
Mesmo antes dos escritos de Plutarco o navio de Teseu já era motivo de muita discussão e reflexão entre os filósofos.
Heráclito (540 A.C. – 470 A.c) Comparou o navio e suas peças a um rio, suas águas são constantemente renovadas, ele é sempre o mesmo?
O que você acha desse paradoxo? Chegou a uma conclusão?
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Deus Vult!